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A revolução no varejo e e-commerce tem sido profundamente influenciada pela evolução digital do setor bancário. O Pix, como um método de pagamento eficiente, é um exemplo claro de como uma inovação pode impactar positivamente todo o ecossistema de consumo. Entretanto, será que já atingimos o auge desse crescimento? Um estudo recente da TGT ISG indica que há mais espaço para evolução.
Neste conteúdo:
A Disrupção no Ambiente Bancário:
De acordo com o ISG Provider Lens Digital Banking Services 2023 – Brazil, o ano passado foi marcado por transformações cruciais no ambiente bancário. A redução de custos de transação e a facilitação da migração de clientes entre instituições foram os principais impulsionadores dessas mudanças.
O Impacto do Pix no setor Bancário:
O Pix, fruto dessa disrupção, teve uma adoção expressiva. Apenas em junho de 2023, o pagamento instantâneo foi utilizado em 3,3 bilhões de operações, totalizando R$ 1,4 bilhões transacionados, segundo dados do Banco Central.
Adriana Frantz, analista da TGT ISG, destaca que, diante de um cenário competitivo, muitos bancos estão adotando ecossistemas complexos, integrando sistemas, plataformas e provedores de serviços e software. Esse movimento visa tornar os bancos mais ágeis e eficientes, melhorando a experiência e a fidelidade do cliente.
A Era das Moedas Digitais:
O estudo menciona a moeda digital (Drex), que pode ser trocada por papel-moeda e vice-versa, acessível por meio de carteiras virtuais em bancos e outras instituições financeiras. As plataformas que oferecerem serviços B2B para apoiar bancos a explorar oportunidades relacionadas ao Drex têm potencial para se destacar.
Vislumbrando o Futuro:
Para os próximos anos, o estudo destaca avanços significativos nos pagamentos instantâneos, como Pix Automático e Pix Internacional. Enquanto o primeiro automatizará pagamentos recorrentes, o segundo poderá conectar o Brasil a modelos internacionais de pagamento.
O relatório da TGT ISG também aponta para a crescente exploração global dos Bancos Centrais nos testes de emissão de moedas digitais. Segundo o Bank for International Settlements (BIS), 60% dos bancos centrais estão experimentando essa inovação, e a expectativa é que o Drex esteja liberado para o público brasileiro até o final de 2024.
Open Finance e a Melhoria da Experiência do Cliente:
Uma inovação recente, o Open Finance, promete melhorar a experiência dos clientes ao permitir o compartilhamento autorizado de informações financeiras entre instituições. O levantamento sugere que essa ferramenta desempenhará um papel crucial na melhoria dos serviços financeiros nos próximos anos.